quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Eleições 2014. Seu voto tem consequências: um novo mundo, uma nova sociedade


Não tenho qualquer religião, tampouco acredito em Deus, porém, respeito a opção de todos por seus credos e crenças.  Digo isso porque acabo de ler o documento da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e digo, com nostalgia:  mesmo com sua óbvia visão cristã, é digno de integrar qualquer estatuto de partido político no Brasil. Por sua clareza e opção em prol dos interesses maiores de nossa sociedade.  Vale a pena ler, debater e fazer chegar aos nossos políticos  para que adotem tais práticas caso cheguem ao poder.  Ah, esqueci, a nostalgia, quem ler vai se lembrar de nosso passado recente. 

Abraços sustentáveis

Odilon de Barros



 ...Se quisermos saber para quem um governo trabalha, temos
de examinar para onde estão indo os recursos. Atualmente,
eles são destinados em primeiro lugar para o pagamento da
dívida pública e de seus juros. Em 2013, quase metade do
 orçamento público (40%) foi destinado para os juros,
amortização e rolagem da dívida, enquanto que menos de 5%
foi para a saúde e menos de 4% para a educação.
Este “sistema da dívida” é o grande devorador dos recursos
públicos. É o maior gasto do governo, e faz com que faltem
recursos para o transporte, a saúde, a educação, o saneamento
básico e outras políticas sociais.


...No Brasil, os detentores do poder econômico e a mídia

que ecoa os pensamentos desse setor, constroem a visão,

estereotipada, de que o Estado tem que primeiro atender seus

interesses. No “economês”, isso se chama Superávit Primário.

Ou seja, garantir primeiro o pagamento da dívida e só destinar

o que sobrar para os investimentos em educação, saúde,

previdência...


...Cada vez mais, sentimos que a violência nos invade

e nos atemoriza. Vivemos cercados por ela, e buscamos

salvaguardas. Colocamos câmeras, cercas eletrificadas, não

saímos à noite... Os mais ricos se trancam em condomínios

fechados, nos quais acreditam estar livres tanto da violência

física como da violência de ver os pobres e estar com eles.

E quando a mídia e alguns experts analisam a violência,

jogam a solução no aparato policial de repressão, de escuta


e prisão, de aumento dos armamentos. Nada mais infrutífero!