quinta-feira, 3 de julho de 2014

Facebook: Yes, we can



Recentemente (e sem a devida autorização), a rede social Facebook, realizou pesquisa psicológica com 689.003 de seus usuários.  Tal trabalho, por meio de filtros impostos pela empresa, visava comprovar que “emoções expressadas por amigos, via redes, influenciam nosso humor”.

Utopia, exigir de Mark Zuckerberg ética, limites, respeitar a privacidade alheia, saber que a internet, a rede, somos nós, e que esse “nós” em um movimento brusco, conjunto, por desconfiança, pode migrar e se deslocar para outros endereços. O Orkut, que tem seu fim previsto para setembro próximo, é um bom exemplo da ascensão e queda de poderosos. 

Do alto da prepotência de suas riquezas inesperadas, os caciques do Facebook não enxergam que a velocidade da internet, o céu e o inferno, podem estar separados por apenas um clique.   É chegada a hora de equilibrar esse jogo de poder e respeito.  A internet já provou ser capaz de organizar milhões de pessoas, aconteceu por aqui ano passado.  Destronou ditadores há décadas no poder no mundo árabe e fez virar pó o valor de companhias tidas como inquebráveis.  Enfim, Sr. Mark Zuckerberg, é bom não subestimar a rede.   

O antídoto para se fazer respeitado por empresas socialmente irresponsáveis e antiéticas, pode ser utilizar seu veneno (os usuários) como vacina. Eles podem até duvidar de nossa capacidade de mobilização, mas certamente saberão contabilizar os prejuízos que poderemos lhes causar.   Não custa nada acreditar.

Abraços sustentáveis
Odilon de Barros