sábado, 31 de agosto de 2013

Cadê Amarildo?

Amanhã, a reconstituição do óbvio.  Porque, ainda, o Comandante e os policiais responsáveis pela prisão de Amarildo não foram afastados?
Faz 47 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Juiz Cordioli e Deputado Donadon: dois brasileiros distintos


Se queremos um país mais justo, com qualidade de vida, sustentável e ético, deveríamos dar apoio e prestar solidariedade ao Juiz Fernando Cordioli, da Comarca de Otacílio Costa, cidade distante 250 Km de Florianópolis que, por sua atuação firme no combate aos Coronéis da política local, foi afastado em função de pedido aprovado por 49 dos 62 desembargadores do estado que solicitaram, ainda, exame de sanidade mental do magistrado.  Motivo: a firmeza no trato da coisa pública.

O exame, tornado público pelo magistrado, atestou: “não detectamos no periciado Fernando Cordioli Garcia qualquer diagnóstico psiquiátrico primário ou secundário, bem como a presença de alterações comportamentais, mentais ou emocionais que o impeçam de ser considerado ampla e irrestritamente responsável pelos seus atos e suas consequências”. 

Entre os famosos casos julgados e sentenciados pelo Juiz Cordioli estão o leilão de dois carros do Prefeito em praça pública por conta de condenação por desvio de dinheiro público e de um terceiro que o Prefeito desobedeceu e viajou, sendo interceptado na estrada pela patrulha da polícia rodoviária e ficou a pé no acostamento;  em um processo ambiental, ordenou à Fundação de Amparo do Meio Ambiente a derrubar a casa de um vereador erguida em área de preservação.  Como a ordem judicial não foi cumprida, Cordioli fez o serviço com a ajuda de um operário.  Entre outros.

Esta semana o Congresso Nacional jogou a última pá de lama que faltava para encobrir a já combalida credibilidade do Legislativo brasileiro que, ignorando uma condenação de treze anos imposta pelo STF, livrou da cassação o deputado sem partido, sem moral, sem ética e ladrão, Donadon.  Rimou?  

Sem dúvida, constrangedor.  Na luta dos loucos(com moral e ética)contra os normais(ladrões), temo que os loucos estejam perdendo de goleada.

Para alcançar o tão almejado Brasil sustentável, decente e que sirva de exemplo para as futuras gerações, é bom começarmos a rasgar dinheiro em praça pública.

Abraços sustentáveis

Odilon de Barros





Cadê Amarildo?

A técnica do silêncio está dando resultado.  E como uma onda, a mídia já não fala mais no caso. 
Hoje faz 46 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.

Com a palavra o Governador Sérgio Cabral

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Rapidinhas sustentáveis

Greenpeace pede incentivos para energias renováveis

A entidade que luta pela defesa do meio ambiente, Greenpeace pediu ao governo brasileiro um plano de eficiência energética visando a compra de painéis fotovoltaicos com o intuito de construirmos, em futuro próximo, um país limpo e sustentável.  Segundo relatório “Revolução Energética”, o prazo para que isso ocorra é 2050.
Ainda segundo o relatório, a entidade solicitou ao governo brasileiro incentivos fiscais a empresas para que o mercado se aqueça, proporcionando, assim, a diminuição dos custos para instalação em residências.

Cadê Amarildo?

Hoje faz 45 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral




quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Rapidinhas sustentáveis


Enfim, um ministro sustentável
Apesar de o sobrenome não nos trazer boas recordações, Luiz Alberto "Figueiredo", desempenhou importante papel como negociador-chefe do Brasil na COP-15, a Conferência do Clima.  O agora Ministro das Relações Exteriores foi o Coordenador da Rio+20.  E ficou famoso por dizer que os negociadores dos países ricos “não eram ambientalistas” .
Temos, agora, uma chance real de avançarmos no tema da sustentabilidade.  As futuras gerações e o Planeta, desde já, agradecem.  Afinal, sonhar, não custa nada.

Bom exemplo japonês
A instalação de painéis fotovoltaicos no japão aumentou cerca de 270% no primeiro trimestre de 2013, recorde no planeta.  Informações indicam que a projeção é de que US$ 20 bilhões sejam investidos no país em painéis fotovoltaicos neste ano, 82% a mais do que os US$ 11 bilhões de 2011.

Cadê Amarildo?
Hoje faz 44 dias que Amarildo foi levado por policiais militares para a UPP da Rocinha e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Mobilidade urbana: o caos nosso de cada dia


Recentemente afirmei que, comparado à jornada de trabalho, passava o equivalente a 4 meses do ano dentro do ônibus.  Muitos amigos me questionaram espantados e foram fazer a conta, que é verdadeira.  Minha intenção com a comparação foi fazer exatamente o cidadão comum parar para pensar e refletir: por que ficar 4 meses dentro de um coletivo, desnecessariamente, quando poderia estar com minha família ou em férias, por exemplo?

A resposta está dentro de nós mesmos quando votamos sem pensar, pois nossas escolhas refletem a (i)mobilidade urbana do país, nos três níveis de governo.  Vejamos:

- em nível Federal, enquanto o governo, com uma política contraditória, aceitou reduzir, voluntariamente, os níveis de CO2 causadores do efeito estufa, entre 36% a 39%, ao mesmo tempo, cedendo a pressões do sempre poderoso lobby da indústria automobilística, incentivou a compra de carros com redução do imposto sobre produtos industrializados, o IPI. Conclusão: na última década, a proporção que era de 75% para aqueles que se locomoviam de ônibus contra 25% daqueles que optavam por carro, está, agora, 50% para  ônibus e 50% para carros;

- nos Estados, a guerra fiscal é acirrada e selvagem, com concessões impensáveis de terrenos, construções de fábricas bancadas com o dinheiro público e reduções inimagináveis de impostos por 15/20/25 anos e;

- na esfera Municipal, com concorrências pouco transparentes (quando ocorrem), permitimos o toma lá dá cá de vereadores que se vendem em troca de favores de empresários que mantêm uma relação promíscua e perniciosa à população, dividindo entre poucos amigos as benesses de um filão de negócio que na maioria dos países desenvolvidos é um serviço de boa qualidade oferecido aos cidadãos.

Mas a falta de uma política pública para a área, com metas plurianuais coerentes, e, sobretudo, sustentáveis, de longo prazo, faz com que outros setores dentro do governo sofram prejuízos. É o caso da saúde, onde apenas ano passado, por conta da poluição, doenças cardiovasculares, estresse, pressão arterial alta, morreram em São Paulo 5 mil pessoas e no Rio outras 2 mil.  E isso tem um custo.

A conta sobe e, segundo a Rede Nossa São Paulo, apenas na capital paulista, o prejuízo com engarrafamentos chega a R$ 50 bilhões/ano.  Estudos semelhantes realizados pela Coppe para o Rio dão conta de outros R$ 27 bilhões/ano.  Somando-se o montante que as renúncias fiscais promovidas pelo governo deixaram de arrecadar, o prejuízo brutal com engarrafamentos e, ainda, os gastos com a saúde causados por internações e mortes em função do trânsito, chegamos a um número estratosférico de algumas centenas de bilhões de reais, que poderiam estar sendo utilizados para tornar nosso país mais sustentável nessa rubrica.  

Mais uma vez, reflexos de opções erradas nossas do passado, refletindo diretamente em nosso presente e futuro.  Ou seja, erros em cadeia.

É latente, ainda que embrionário, o sentimento por mudanças.  E elas urgem acontecer. Precisamos de governos que contrariem interesses, que rompam a barreira da mesmice, repensando métodos e práticas.  Ser sustentável, ser radical, antes que seja tarde, simples assim, a ideologia do futuro.

Abraços sustentáveis

Odilon de Barros

Rapidinhas sustentáveis

Novo Prédio da Petrobras promete revitalizar Centro do Rio

Dez mil, esse o número de funcionários que serão transferidos da estatal Petrobras espalhados por vários prédios da cidade, hoje.  A mudança, prevista para ocorrer até o fim de 2013, promete revitalizar e revolucionar uma área até então degradada, com o aparecimento de lojas e restaurantes.  Os novos edifícios foram construídos pela WTorre Engenharia e Construção e ficam na Rua do Senado.  E prometem ser sustentáveis.  É ver para crer.


Cadê Amarildo?

Hoje faz 43 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Rapidinhas Sustentáveis

Conferência Greenbuilding Brasil

 O mais importante evento voltado para construções sustentáveis no país, a Greenbuilding Brasil - Conferência Internacional & Expo chega a sua quarta edição em 2013. As sessões plenárias que abrem o evento discutirão temas como Políticas Públicas, Economia Verde, Cidades Sustentáveis e Green Design.

Com o alto nível de debate e participação dos profissionais do setor nas últimas edições, o evento cresceu em importância e dimensão. As duas primeiras edições foram instaladas em 500 m² e, já no ano passado, o número saltou para 6.500 m². Em 2013, a Conferência e Expo estão ainda maiores: serão 8.000 m² de área, distribuídos no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo. 

Cadê Amarildo?

Hoje faz 42 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policias militares e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.


domingo, 25 de agosto de 2013

Cadê Amarildo?

Faz 41 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Uma reflexão sustentável antes que uma tragédia aconteça


Acompanho com preocupação, desde junho, as manifestações Brasil afora e, salta aos olhos os mais variados casos divulgados pela mídia no que tange à desmedida forma de abordagem com que os aparatos de segurança pública dos estados vêm tratando aqueles que, usufruindo de um direito constitucional, protestam, democraticamente, nas ruas das grandes cidades do país. 
Aliás, se voltarmos um pouquinho no tempo, foi a partir de uma repressão violenta na cidade de São Paulo, que o movimento ganhou força e levou multidões às ruas.  Não raro ouvimos relatos de distribuição farta de golpes de cassetetes, tiros de borracha a esmo (que levaram à cegueira profissionais de imprensa que cobriam os eventos), uso indiscriminado de spray de pimenta, desrespeito verbal e violência moral. 



O espaço não me permite uma análise mais profunda das causas desse desrespeito sem fim, mas nossa tenra democracia responde com uma estatística pavorosa: apenas no Estado do Rio, de 2007 a 2013, desapareceram 35 mil pessoas, numa média diária de 16 pessoas.  Se levarmos em consideração que os números refletem apenas o Estado do Rio e que a guerra do Vietnã matou em 10 anos 55 mil pessoas, podemos afirmar com segurança que vivemos em um estado de guerra contínuo há tempos, afinal, que outro país do mundo democrático tem índice pior?
O ato de atirar (mesmo balas de borracha), utilizar spray de pimenta ou, mais recentemente, ameaçar manifestantes com choques paralisantes que, dependendo da carga e da pessoa, podem levar à morte, é apenas a parte visível de uma prática secular de uma convivência desrespeitosa, que acontece indiscriminadamente em comunidades carentes, praticada pelo Estado e que, em função do momento que vivemos, foi exportada para as ruas pelas mesmas forças que agem fora da lei, lá.  Só que no asfalto, os holofotes jogaram luz e escancararam o problema. E ele é grave, gravíssimo.
E, das duas uma: ou não existe comando (e quando digo comando estou me referindo a  políticas públicas de segurança que envolvem a cadeia Federal, Estadual e Municipal) que faça a tropa seguir por um outro caminho que não o da violência, com cursos e reciclagem que humanizem os seres que vão para as ruas, ou a tropa, apesar de todas as diretrizes e recomendações, não obedece seus superiores.
Temos um histórico de desrespeito crônico que permeia todos os setores da sociedade, da saúde à educação, passando pelo transporte público, apenas para ficarmos nos temas de cobrança da moda.  A corrupção é endêmica.  Prestam-nos serviços de quinta categoria quando pagamos impostos de primeiro mundo. 
Está sendo convocada pelas redes sociais uma gigantesca manifestação para o dia 7 de setembro onde são esperadas milhões de pessoas.  É dever das autoridades responsáveis pela segurança, em suas várias esferas, garantir a livre e democrática manifestação, garantir a ordem (com equilíbrio) e coibir possíveis excessos.    
Apesar de a classe política ter ignorado os anseios da sociedade nas manifestações de junho, não é hora de aceitar provocações.  Pressionar, sim.  Aproveitemos  a sorte que ainda passeia por essas bandas e não nos obrigou, até agora, a enterrar nenhum herói ou mártir por conta de operações desastradas de nossas polícias.



Em um planeta que com poucos toques no computador se sabe o que suecos, suíços ou dinamarqueses, por exemplo, recebem de seus governos em troca dos impostos pagos, o significado da palavra desrespeito, aqui, ganha contornos de tragédia nacional. 
A resposta lhes daremos em outubro do ano que vem.
Abraços sustentáveis

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Cadê Amarildo?

Faz 39 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral

Rapidinhas (in)sustentáveis

Estudante sueco desenvolve robô para tornar demolições sustentáveis

Um estudante sueco, Omer Haciomeroglu, desenvolveu um robô que promete revolucionar o impacto ambiental causado em demolições mundo afora.  A máquina vai facilitar o reaproveitamento de resíduos na construção civil, grande responsável pela emissão de gases de efeito estufa por conta das nuvens de poeira. 
O equipamento vai diminuir, também, o consumo de energia, tornando a demolição mais prática e limpa. Ela foi a vencedora do concurso internacional Design Excellence Award, 2013.  O planeta agradece.

China passa Alemanha em energia solar

Como em uma corrida em que todos ganham e o mundo agradece, a China passou a Alemanha ao construir, em menos de um ano, 40 novas usinas de energia solar que produzirão o equivalente a 1 GW cada uma. 

Lixo fora da lixeira vai custar caro no Rio

A Prefeitura do Rio começou na última terça, 20, a multar quem jogar lixo na rua. A falta de educação, agora, vai custar de R$157,00 a R$3.000,00, dependendo do tamanho do produto.  O trabalho começa pelo Centro e vai, depois, para Copacabana.  Esperamos, agora, que outros “Programas Zero” de tolerância, sejam implantados.

Cadê Amarildo?

Hoje faz 38 dias que Amarildo foi levado para a UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Rapidinhas (in)sustentáveis

Construções sustentáveis fincam raízes no país

A sustentabilidade parece que veio para ficar.  Hoje, são mais de cem edificações com certificação Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental) e outras setecentas que aguardam na fila.  Porém, para receber o selo alguns requisitos devem ser observados visando à redução dos impactos ambientais: uso racional da água, eficiência energética, espaço sustentável, qualidade ambiental interna, materiais e recursos e inovações em tecnologia.
Desde o início do ano, foram mais de noventa registros brasileiros em busca de certificação. Dados do setor dão conta de que construções sustentáveis custam em média entre 1% a 7% mais do que uma construção comum, mas têm custo operacional reduzido de 8% a 9% e valorização de 10% a 20% no preço de venda, segundo o diretor técnico e educacional do GBC Brasil, Marcos Casado.

Costa Rica:  bom exemplo para o meio ambiente

Enfim, uma luz no fim do túnel.  Porém, apesar de longe, esperamos que seu foco ilumine nossos governantes, abrindo mentes e corações.  Segundo  o ministro do meio ambiente da Costa Rica, América Central, René Castro, os dois principais zoológicos locais serão transformados em jardins botânicos.  Portanto, adeus jaulas. 
A ideia é interagir a biodiversidade com a natureza.  O país vem se destacando positivamente no cenário mundial do turismo sustentável e desponta como uma opção interessante para os amantes da natura.  Vale a visita.

Cadê Amarildo?

Hoje faz 37 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Rapidinhas (in)sustentáveis

Gol...contra

Aconteceu ontem, 19, em um voo da Gol.  A coreógrafa Deborah Colker narrou como surreal a situação que sua filha, Clara, o marido Peu e o filho Theo, de 3 anos, viveram no Aeroporto de Salvador quando se preparavam para embarcar e informaram no check-in, que seu filho era portador de epidermólise bolhosa, uma deficiência congênita, não contagiosa.
A discriminação foi causada por uma funcionária despreparada que sequer quis ouvir as explicações do casal. 
O assunto só foi resolvido quando uma passageira gritou, já dentro do avião, que se o casal fosse retirado todos sairiam também. 

Um tremendo Gol contra da Responsabilidade Social  da empresa.

Torcida Independente nada social

Três torcedores da Torcida Independente do São Paulo estão detidos desde domingo, 18.  Foram indiciados por lesão corporal grave, que prevê pena de 1 a 5 anos.  Além das agressões covardes ao rubro-negro André Elitom Ferreira, de 38 anos, podem ser proibidos de assistirem a jogos do clube.  Serão transferidos ainda hoje para o Presídio da Papuda.
As atitudes tomadas pelas autoridades são um belo exemplo de que não há mais espaço para esse tipo de gente dentro dos estádios de futebol.  E deveriam ser apoiadas por todos os clubes socialmente responsáveis. Que sirva de exemplo!!!

Cadê Amarildo?

Há 36 dias Amarildo foi levado por policiais militares para dentro da UPP da Rocinha e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral





segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Continuamos sendo desrespeitados


Apesar de os EUA afirmarem não estar por trás da interceptação (para um absurdo interrogatório de nove horas) de David Miranda, companheiro do jornalista americano Glenn Greenwald, que foi até a Inglaterra com a passagem paga pelo The Guardian, para se encontrar com pessoas ligadas a Snowden, tudo leva a crer que nossos amigos do norte não sossegarão enquanto não conseguirem extraditá-lo (ou matá-lo).  E nesse vale-tudo de intimidações, para o espaço com as leis internacionais. 

Atingindo quem se colocar à frente do Império e seus capachos, como aconteceu recentemente quando do episódio do avião do presidente boliviano, Evo Morales, proibido de cruzar o espaço aéreo de Portugal, Espanha e França, agora, diretamente, a vítima é o estado brasileiro, personalizado na pessoa de um brasileiro simples, David, que tem contra si apenas o fato de ser namorado do jornalista receptor das informações de Snowden.


Está na hora, portanto, de uma resposta digna de país soberano.  Forte, dura, que estremeça as relações diplomáticas e faça-os parar para pensar, de verdade que, mesmo sem o poderio militar inglês ou americano, exigimos respeito.  

No fim dos anos 50, logo após a revolução cubana, um certo senhor barbudo ganhou a admiração e o respeito do mundo ao falar no mesmo tom com seus vizinhos  americanos em prol da soberania de sua pequena Ilha.  Detalhe: a distância de seu país para a Flórida é de apenas 180 km.

Não acredito ser necessário ir tão longe, mas bem que poderíamos aproveitar nosso Embaixador Antônio e dizer para que fizesse jus ao nome.    

Keep calm and carry on Sr. Patriota

Abraços sustentáveis

Odilon de Barros


Prédios sustentáveis terão selo de eficiência energética

Edifícios comerciais, de serviços e públicos, novos ou antigos, poderão ter um selo atestando a eficiência energética do prédio com a finalidade de estimular a redução do consumo de energia. A ideia é a mesma já utilizada em eletrodomésticos (que indicam nível de eficiência de “E” a “A”). 

O selo está previsto na portaria nº 299 do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), publicada no final de junho e se aplica a todo o País. A norma cria o Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C). "Com o selo, o locatário saberá exatamente quanto o prédio consome de energia, podendo assim optar por um mais eficiente", afirma Ângela Cardoso, gestora da Keyassociados. “O selo não é obrigatório, mas representa um diferencial competitivo para as companhias”, acrescenta. 

Mesmo sem essa obrigatoriedade, alguns prédios já estão em fase de etiquetagem, como, por exemplo, a Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça, de Santa Catarina, e a Escola Estadual Bairro Luz, em São Paulo. A avaliação do nível de eficiência dos edifícios será realizada por meio da classificação de três sistemas: envoltória (área de janelas, tipo de vidros, dimensões da edificação etc.), iluminação (contribuição da luz natural, desligamento automático do sistema de iluminação etc.) e ar condicionado (nível de eficiência do aparelho). “Esse selo vai estimular a eficiência energética dos prédios. 

Por exemplo, um edifício que esteja classificado no nível C pode implantar medidas para melhorar a sua eficiência energética”, diz Ângela. Segundo a consultora, em edificações existentes, muitas vezes medidas simples como mudança de cor de paredes e aumento do tamanho das janelas possibilitam uma melhora na certificação. 

"Para a pintura das fachadas recomenda-se uma tinta com baixo índice de absorvência solar, evitando o aquecimento das paredes e consequentemente o aquecimento do ambiente, que, por sua vez, aumentaria o consumo de energia do ar condicionado." Para obter a certificação, o proprietário do prédio deve procurar inicialmente uma consultoria para ajudar a traçar um plano para tornar a construção mais eficiente do ponto de vista energético, a fim de que possa, posteriormente, procurar uma certificadora. Fonte:Segs

domingo, 18 de agosto de 2013

Cadê Amarildo?

Hoje faz 34 dias que Amarildo foi levado para a UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu. Com a palavra o Governador Sérgio Cabral

Cidade sustentável e participativa

Imagine todos os bairros de uma cidade discutidos, com seus problemas e soluções, numa única plataforma digital – e que qualquer um pudesse participar, mostrando desde uma foto de uma calçada quebrada até a ausência de sinalização, passando pelos falhas do posto de saúde e das escolas.Essa é a inovação produzida pela Unisinos, no Rio Grande do Sul, desenvolvida para a cidade de Porto Alegre.

Ecoturismo nas comunidades pacificadas

Líderes comunitários estão treinando interessados para caminhadas que serão abertas para turistas que visitam comunidades pacificadas. Projeto piloto começou há dois anos e pretende oferecer trilhas por dentro da mata. Caminhos estão sendo testados pelo Turano, passando pelo Salgueiro e Coreia e acabando na Formiga. A ideia abre um novo espaço de negócios pós UPP’s.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Odilon de Barros entrevista Jefferson Bruno, sobrinho de Amarildo, que traz novas revelações.



Exclusivo: ainda hoje vídeo da entrevista com sobrinho de Amarildo; ação policial em favelas viola direito à educação e; bom exemplo

Exclusivo:  ainda hoje vídeo da entrevista com sobrinho de Amarildo e novas revelações
Ação Policial viola direito à educação em favelas
Nem lobisomem, nem vampiro, nem bruxa. “O que me impressionou foi que o grande medo dos alunos era do ‘caveirão’ [veículo blindado usado pela polícia em ações em favelas]”, relata Susana Sá Gutierrez, professora de artes de uma escola no Complexo da Maré (RJ), que recentemente foi alvo de uma chacina perpetrada pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE), com dez mortos. Susana é coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE), que enviou um relatório sobre violações ao direito da educação pelo estado na Maré à seção carioca da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).
A educadora cita que o medo é um grande empecilho no aprendizado das crianças, acarretando em dificuldades de concentração. Segundo ela, os alunos passam muitas aulas rememorando as violências presenciadas. “Como vou ensinar quem foi Miró [pintor espanhol] para quem teve o pai baleado pela polícia?”, questiona.   Artur Voltolini, do Observatório de Favelas
Bom exemplo

A deputada estadual de Santa Catarina, Angela Albino (PCdoB), apresentou nesta semana, à Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a Política Estadual de Incentivo ao Aproveitamento da Energia Solar e Eólica, paralelamente a um pacote de projetos de sustentabilidade que buscam impulsionar o uso de energia limpa no estado. O projeto de lei prevê o incentivo fiscal e tributário para indústrias fabricantes de equipamentos e componentes para geração de energia que queiram se instalar no estado. Atualmente, esse setor não é expressivo na região.

Os projetos já estão em apreciação pela Mesa Diretora e nas comissões permanentes da Casa. Embora o partido não seja maioria na Alesc, a expectativa da deputada, frente ao posicionamento favorável anunciado pelo presidente da Assembleia, é que os projetos sejam votados e implementados ainda neste semestre.

Fonte: Eletrobras

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Trinta e cinco mil Amarildos em seis anos. BASTA!!!


Hoje faz um mês que Amarildo sumiu e entrou para a triste estatística de nosso Estado.   Símbolo de nossa chacina diária, ele desapareceu após ser levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares.  Cotidianamente, há seis anos, desaparecem, em média, 16 pessoas, totalizando o impressionante número de 35 mil mortes.  Um assombro!  Números de uma guerra civil, silenciosa e absurda, que tem muito a ver com a omissão do Estado e a pouca participação da sociedade, que não cobra explicação de seus governantes e dá pouco valor à vida humana.   Hoje no Rio, mata-se por pouco, morre-se por nada.  Vivemos, literalmente, em um “Estado de Exceção”.  BASTA!!!

Foi por isso que aceitei entrevistar Jefferson, entregador de pizza de um restaurante da zona oeste do Rio, na madrugada de terça.  Ele tem 18 anos e é sobrinho de Amarildo. Garoto exemplar, de boa índole, trabalhador, dedicado pai de família.  Apesar da pouca idade, tem dois filhos, Kelvin e Ana Laura.  Visivelmente nervoso, tentei acalmá-lo dizendo que parecia com meu filho mais novo.  

Fiz questão de esclarecer que estava ali para ajudar na elucidação do episódio e para que outros casos semelhantes não voltassem a ocorrer.  Disse, ainda, que gostaria que ele avisasse em casa para saber se haveria algum tipo de problema em conversar comigo.  Resposta: falei com minha madrinha e ela perguntou o que estava esperando pra falar.

Jefferson

Iniciei a conversa perguntando se todos eram do Rio e se morava perto de Amarildo.  Ele disse que sim e que morava bem perto da casa dele.  Em seguida quis saber como era a vida na comunidade e ele disse que vez ou outra iam ao pagode, faziam churrasco.  Afirmou que Amarildo era pedreiro e que todos gostavam dele.  Disse, ainda, que na família ninguém mexia com drogas.  Bety, a esposa, era uma espécie de faz tudo.  E dos seis filhos, por conta da idade, apenas dois trabalham.

Jefferson jogava bola e fazia teatro, hoje dá aula de capoeira e sonha ser ator. Perguntei-lhe sobre a visita da polícia um dia antes do sumiço de Amarildo e se acreditava que ainda estava vivo.  Ele disse acreditar que tudo estava programado para ocorrer antes, porém, como as câmeras e GPS’s estavam ligados, desistiram e voltaram no dia seguinte.  Disse, ainda, que não acredita mais que Amarildo esteja vivo e que a família só quer saber a verdade.

Perguntado se havia alguma coisa que queria dizer que ainda não tinha saído na imprensa, foi categórico:

- a Polícia continua abordando de forma desrespeitosa os moradores.  Somos obrigados a chamá-los de “senhores”, porém, somos nós que lhes pagamos os salários, afirmou;
- o mesmo policial, conhecido como cara de macaco, que levou meu tio, ameaçou, também, meu padrasto e;
- no mesmo dia que levaram Amarildo, sem explicação, levaram para a delegacia da Gávea e depois para Bangu 2, Jorginho e Rodolfo, dois amigos de infância, sem que qualquer explicação fosse dada.  Eles continuam presos até hoje, apesar de serem trabalhadores.

Finalizando, Jefferson declarou: está mais do que na hora de o Brasil acordar.  Eu só queria ver se fosse o filho do Ronaldo ou do Eike Batista que tivesse desaparecido se seria igual.

A ameaça ao padrasto e a detenção de seus amigos Jorginho e Rodolfo, estão no vídeo que está sendo preparado.  A exibição será aqui mesmo, amanhã, 15.  Não percam!

Abraços sustentáveis

Odilon de Barros



terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cadê Amarildo, amanhã entrevista exclusiva com seu sobrinho. Novas denúncias!

Amanhã faz um mês que Amarildo foi levado por policiais militares para a UPP da Rocinha e de lá desapareceu.  Entrevistei seu sobrinho na madrugada de ontem e amanhã, dia 14, publicarei essa entrevista.  Até que o Estado dê fim às angústias de sua família, cadê o Amarildo Governador Sérgio Cabral?

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Rio +20. Um ano depois o balanço e o legado para a sociedade

Como que fazendo um balanço do primeiro mês de lançamento do blog que, saindo do zero atingira no período a marca de 2 mil acessos,  participei na manhã de hoje, 12, do evento “Rio + 20: um ano depois, o balanço e o legado da conferência, curiosamente patrocinado pela Siemens e jornal O Globo, no hotel Windsor Guanabara.

Com a presença da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do Secretário Estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc, de Agostinho Vieira, do jornal O Globo, do Consultor Sérgio Besserman e de Rosa Alegria, vice-presidente da rede NEF, o debate foi importante por nos fazer perceber o quanto ainda temos que avançar na questão do desenvolvimento sustentável, mas, também,o quanto já avançamos de 92 para cá.

Em sua explanação, a ministra fez interessante análise da situação atual, afirmando que a matriz do desenvolvimento sustentável veio para ficar, que as empresas hoje já observam se a matriz é de risco ou de oportunidade e que o clima entrou definitivamente na pauta de todas as agendas.  Que é importante encararmos de frente que há um esgotamento desse modelo e que é um desafio conciliar economia verde  com os chamados “goodjobs’, ou seja, aqueles empregos que também nos tragam felicidade.




Declarou, ainda, que doravante serão incluídos em todas as discussões, obrigatoriamente, duas palavras: accountability (obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados) e transparência.

Com clareza afirmou que acredita que as coisas efetivamente só mudarão no Planeta Terra quando as sociedades dos países desenvolvidos, EUA e China, por exemplo, discutirem e cobrarem de seus governos atitudes pró-ativas nas questões climáticas e de sustentabilidade. 

Por sua vez, Agostinho Vieira provocou a Ministra com a mesma questão que eu gostaria de ter perguntado: como ser ministra do Meio Ambiente em um governo que diz que vai investir ao mesmo tempo em usinas de carvão e mobilidade urbana, por exemplo?  Minc também provocou a Ministra em três pontos: o clima; a lei de resíduos sólidos e logística reversa e; a biodiversidade.  Rosa Alegria colocou a questão do papel da mulher nas discussões sobre sustentabilidade e Sérgio Besserman colocou em dúvida a temática de meio ambiente do Estado brasileiro com eleições no meio do caminho e se as várias praças no mundo cheias poderiam ajudar.  Estamos para viver uma ação de cobrança conjunta e globalizada?

Tentando conjugar as várias questões a ministra Izabella respondeu exemplificando o que acontece com a questão do álcool e do desmatamento.  Ambas, em sua visão, são políticas de Estado que ajudam a diminuir o efeito estufa mas não são vistas internacionalmente assim.   Afirmou não ter conseguido, por força de lei, utilizar a madeira apreendida em desmatamentos ilegais, para construção de casas para necessitados.  Disse, também, que o Brasil não precisa de ter usina movida a carvão pois temos gás.  E disse que a sociedade não tem o hábito de discutir essas questões. 

Afirmou concordar com a logística reversa e perguntou: como fazer isso na Amazônia e no nordeste se não temos recicladores por lá?  Mais, temos 25 milhões de habitantes ali.  Disse que tudo hoje no meio ambiente é feito de trade-off (expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto).


Finalizando, afirmou que considera o papel da mulher, dos jovens e dos mais experientes, fundamental para o futuro do desenvolvimento sustentável.   E concluiu afirmando que acredita que a gente bronzeada vai mostrar o seu valor.  

Por uma CPI dos ônibus com membros sustentáveis e éticos


Parece que as manifestações de junho não chegaram às várias assembleias e câmaras legislativas Brasil afora.  De lá para cá constatamos várias e absurdas transgressões éticas que, ao que parece, não parecem incomodar muito nossos representantes.

E tome de avião da FAB para casamento, caronas para final da Copa das Confederações, proposta para tirar a palavra ética do código de conduta do senado federal e, agora, pasmem, a escolha hipócrita de vereadores do Rio de Janeiro que sequer assinaram o pedido de convocação da CPI dos ônibus, para um rolo compressor oficial (alô Prefeito Eduardo Paes) a derrubar os anseios da população.




Com o prédio fechado por ordem da presidência da Câmara, funcionários estão sem poder trabalhar
Com o prédio fechado por ordem da presidência da Câmara, funcionários estão sem poder trabalhar 
Será que esse pessoal está maluco ou pagando para ver o que pode acontecer, não enxergam o quão suicida pode ser tal comportamento? O lógico não seria que não participassem da CPI aqueles que não assinaram tal pedido por não acharem importante tal investigação?  Mas não, como que a afrontar a inteligência dos cariocas e com receio do que pode vir a ser descoberto, chegaram, foram eleitos e agora dizem que vão apurar tudo com rigor.  Faz-me rir!

Está certíssimo o movimento em tocar o rebu que tiver que tocar e não arredar o pé da “Casa do Povo” enquanto os nobres representantes Chiquinho Brazão, Professor Uóston, Jorginho da SOS e Renato Moura, não renunciarem. 

Sem quebra-quebra, o movimento mostra maturidade para alcançar, objetivamente, aquilo que a sociedade espera, merece e tem direito: um transporte público bom e de qualidade.  Afinal, não é para isso que pagamos impostos? Confira abaixo as propostas.

1 - Anulação da instalação da CPI dos Ônibus;
2 - Renúncia dos seguintes parlamentares membros da comissão: Chiquinho Brazão, Jorginho do SOS, Professor Uóston e Renato Moura;
3 - Participação da CPI dos Ônibus exclusiva para os vereadores que assinaram a instalação da comissão;
4 - Que o presidente da CPI seja o vereador proponente, no caso, Eliomar Coelho (PSol);
5 - Que todas as reuniões sejam programadas e divulgadas com antecedência;
6 - Criação de uma Comissão Popular Parlamentar;
7 - Reforma do regimento interno da Câmara para que seja legitimado o protesto e sejam respeitados os direitos humanos fundamentais;
8 - Anistia dos presos políticos que foram processados criminalmente nos atos de protesto;
9 - Que a desocupação da Câmara Municipal ocorra respeitando a integridade física e jurídica dos manifestantes.

Abraços sustentáveis

Odilon de Barros


Onde está Amarildo?

Hoje faz 28 dias que Amarildo foi levado para a UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral

domingo, 11 de agosto de 2013

Feliz dia dos pais Amarildo

                                          

Feliz dia dos pais Amarildo.  Sumido há 27 dias, desde que foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares, ainda aguardamos o Governador Sérgio Cabral, representante maior dos cariocas, vir a público esclarecer o episódio.

sábado, 10 de agosto de 2013

Por uma Receita Federal sustentável

Em meu último artigo, “Planeta Blade Runner”, fiquei encucado com um número divulgado: 92 mil pessoas teriam US$ 20 trilhões em paraísos fiscais.   Ainda ontem no jornal O Globo, li a notícia de que um novo escândalo está a caminho, dessa vez vai estourar em vários países.  O alvo: a corrupção endêmica que assola o Planeta.

Trata-se de um novo “Snowden”, agora dos bancos.  Ele é ex-técnico de computação do HSBC e tem 41 anos.  Num bistrô parisiense, Hervé Falciani contou a dois jornalistas do NYT, Doreen Carvajal e Raphael Minder que foi caçado por investigadores suíços, preso por autoridades espanholas e até seqüestrado por agentes israelenses do Mossad, que queriam os dados roubados por ele quando trabalhava para o banco em Genebra.
                                             

Hoje, sob proteção, se confessa fraco e sozinho e vive protegido 24 horas.  É o único que sabe decifrar os dados encriptados em cinco CD-ROMs, com mais de 130 mil correntistas, no que pode vir a ser a maior quebra de sigilo da história bancária da Suíça.  E se vê como o anjo que trouxe redenção contra o pantanoso mundo das contas numeradas da Suíça.  Até agora seu trabalho trouxe de volta para a Espanha 260 milhões de euros em impostos sonegados e ajudaram a investigação de autoridades dos EUA (que ironia!!!), a receber do próprio HSBC US$ 1,92 bilhão para encerrar um processo.

Vivemos um momento crucial em nosso Planeta, com desequilíbrios enormes entre nações ricas e pobres, entre seres humanos que tudo têm e aqueles que procuram alcançar seu lugar ao sol.  O caso é apenas mais um dentro desse novo modelo de convivência e participação política que a era digital nos proporciona.   Sinto isso claramente nas pessoas, é um novo tempo que se inicia.   Não é nada particular que está acontecendo apenas no Brasil. Acontece em maior ou menor grau no mundo desenvolvido.

De uma maneira geral a classe política não representa mais os anseios das sociedades.  Vivemos em um modelo esgotado, onde o privilégio pessoal dos políticos e seus negócios, prevalece sobre a necessidade da maioria dos cidadãos.  Quando mudará, não sei, mas a pressão vai aumentar. 

                                                    

Sempre tive a convicção dentro de mim que a maneira mais simples de equilibrarmos o jogo da desigualdade seria através da Receita Federal, leia-se, aí, o imposto de renda.  Nunca esqueço as palavras de meu sábio pai: “se quisessem, pegavam todos através do imposto de renda”.  É velho, para isso, no entanto, duas palavrinhas deveriam estar à frente desse desejo de ajudar a Nação: “vontade política”, coisa difícil quando o assunto é incomodar o andar de cima, ou seja, a nobreza.

Recente matéria de Elio Gaspari, na Folha de São Paulo, afirmou que são sonegados por ano no Brasil cerca de 240 bilhões de reais, dinheiro suficiente para saciar os anseios clamados pelos jovens nas recentes manifestações.  Fora o que é roubado e superfaturado, acho que já nos roubaram um país. 

Todos sabemos que fiscos frouxos propiciam todo tipo de desigualdades, bem como riquezas fáceis e envio de dinheiro para paraísos fiscais.  As leis para sonegadores são brandas e permissivas, um convite ao crime. Até hoje o Congresso Nacional não conseguiu aprovar lei que taxe grandes fortunas. O tráfico de drogas (como quem tira doce de recém nascido), dribla nosso fisco acumulando fortunas em imóveis, bens e tudo que significa enricar. 

Todos os dias nos deparamos com pessoas que sabemos não ganharem o suficiente para terem o que têm. Na variada lista, funcionários públicos, policiais, juízes, empresários, deputados, senadores, traficantes, jogadores, e por aí vai.  Sem serem incomodados, desfilam com seus aviões e carrões em festas, como que a debochar de nós.

Apesar de reconhecer a independência das nações mundo afora, não é sustentável admitir, ainda hoje, a existência de paraísos fiscais e contas numeradas, que sabemos servir apenas para guardar, em sua esmagadora maioria, dinheiro sujo. 

No lodaçal insustentável em que vivemos, mais um novo herói, o Sr. Hervé Falciani, se fez ouvir.  Está prestando um belo serviço ao Planeta, que venham outros e outros a escancarar a hipocrisia dominante.  Estamos cônscios da necessidade de mudanças urgentes nos vários “complience” de empresas e aprovação de leis rigorosas que inibam esse tipo de prática. Esse o dever de uma comunidade internacional preocupada (e inteligente), de verdade, com o Planeta Terra.   Afinal, quem ama, cuida.

Como um sonho utópico, imagino o dia em que todo o dinheiro desviado e depositado em paraísos fiscais(US$ 20 trilhões), será usado para acabar com a pobreza e a fome no mundo.  E esse dia há de chegar.

Abraços sustentáveis

Odilon de Barros
  



Beber água engarrafada não é sustentável. Veja os cinco principais motivos... E... Onde está Amarildo?


Apesar de ser responsável por grandes debates sobre a quantidade ideal para sua ingestão, os benefícios da água para a saúde são inegáveis. Segundo a nutricionista Amélia Duarte, o líquido está presente em 50% a 75% do peso corporal de um adulto e é um dos principais transportadores de nutrientes do nosso corpo e age também como suporte para o bom funcionamento intestinal.

Mas é preciso ficar atento quando os assuntos são as fontes e o armazenamento deste recurso. Há anos, a água engarrafada está na mira de críticos e ambientalistas europeus e norte-americanos. A discussão chegou ao Brasil em 2010, mas não ganhou força, apesar deste produto ser visto por muitos cientistas como um ícone do desperdício, da desigualdade social e também um risco para a saúde.





Conheça cinco motivos para não ingerir água engarrafada:

1. Ingestão de produtos químicos
Para cada litro de água engarrafada são utilizados 200 ml de petróleo.

2. Danos socioambientais
O consumo excessivo do produto em todo o mundo pode levar à superexploração de aquíferos, o que deixaria um legado de falta de água para gerações futuras.

3. Produção de lixo
O produto pode gerar até 1,5 milhões de toneladas de resíduos/ano.

4. Preço abusivo
O preço da água engarrafada é quase 100 vezes mais alto do que a disponibilizada pelo sistema público. Além disso, o lucro coma venda do produto, que poderia ser investido na melhoria do abastecimento público de água, permanece privatizado.

5. Menos atenção aos sistemas públicos
...E se temos água engarrafada para consumir, para que investir em um bom sistema de abastecimento de água público? O crescimento da indústria de água engarrafada pode incentivar a privatização da comercialização do recurso em todo o mundo – o que não seria um bom sinal para qualquer governo.

Por redação do EcoD



Onde está Amarildo?

Hoje faz 26 dias que Amarildo foi levado por policiais militares para a UPP da Rocinha e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Rapidinhas In

Fukushima Insustentável

O governo do Japão informou ontem (7) que a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, libera diariamente cerca de 300 toneladas de água radioativa no mar. Em março de 2011, um terremoto seguido por tsunami provocou vazamentos e explosões na usina, gerando um dos piores acidentes radioativos da história recente do Japão.

A informação foi divulgada depois que a empresa Tokyo Electric Power (Tpco), que administra a usina, mostrou preocupação com a acumulação de água altamente radioativa no subsolo dos reatores. O governo japonês disse que a maior parte da água contaminada despejada no oceano se limita às áreas próximas da usina, que está isolada do mar aberto por diques.
Redação Agência Brasil

Extremos de 2012 podem já ser o normal para o clima

Relatório reúne o trabalho de 384 pesquisadores de 52 países e aponta que altas temperaturas, degelo do Ártico e aquecimento dos oceanos fazem parte do que pode ser considerado o novo padrão para o planeta.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) divulgou na última sexta-feira (1) um extenso relatório sobre o clima em 2012, contendo centenas de dados e dezenas de gráficos que detalham como o ano foi marcado por altas temperaturas, maior frequência e intensidade de eventos extremos e pelo degelo do Ártico. Mas, o mais preocupante é que a entidade sugere que o cenário visto no ano passado já pode ser considerado como a nova “normalidade climática” do planeta.

“Muitos dos eventos que fizeram de 2012 um ano tão interessante são parte de tendências de longo prazo que prevemos em um clima em mudança – níveis de carbono estão aumentando, os oceanos estão subindo, o gelo do Ártico está derretendo e nosso planeta como um todo está ficando um lugar mais quente”, explicou Kathryn D. Sullivan, administradora da NOAA.

O relatório registra ainda a maior concentração de gases do efeito estufa na atmosfera. A presença de dióxido de carbono, por exemplo, ultrapassou pela primeira vez a marca das 400 partes por milhão em mais de 3,2 milhões de anos.
por Fabiano Ávila, do Carbono Brasil




















Hoje faz 26 dias que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Onde está Amarildo?

Faz 25 dias que Amarildo foi levado por policiais militares para dentro da UPP da Rocinha e de lá desapareceu.
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Planeta Blade Runner


Imagine-se com dois filhos pequenos.  Sem pensar no futuro deles você, já cansado e idade avançada, proprietário de uma bela casa, localizada em um bairro chic, não faz manutenção ou reformas e a casa vai se deteriorando.  Sua esposa, preocupada com as crianças, lhe pede para pensar nelas e então, egoísta que é, você dá de ombros ignorando os apelos.

Pergunto: é justo castrar das futuras gerações uma vida ao menos parecida com a que vivemos por aqui, por conta de um consumismo desenfreado e desnecessário, tirando  de pessoas que ainda não chegaram sequer a nascer e que nem mesmo poderão se defender do tamanho estrago que lhes estamos causando?

Somos egoístas e não pensamos nem mesmo neles, filhos, netos, bisnetos.  A continuar nessa toada, não verão belas praias, paisagens paradisíacas, céus de brigadeiro, nem terão o suficiente para comer ou beber.

Cena do filme

Hoje temos 250 pessoas com patrimônio acima de US$ 1 bilhão cada, o que significa o PIB conjunto dos 40 países mais pobres do mundo, onde moram 600 milhões de pessoas.  Mais, 92 mil pessoas acumulam em paraísos fiscais US$ 20 trilhões.  Os números fazem parte de recente artigo do prof. Marcus Eduardo de Oliveira, extraídos do relatório “O Estado do Mundo” (elaborado pelo Worldwatch Institute). 
Ainda segundo o estudo, em 2008 foram vendidos no mundo 68 milhões de veículos, 85 milhões de refrigeradores, 297 milhões de computadores e 1,2 bilhão de telefones celulares. O consumo da humanidade em bens e serviços saiu de US$ 4,9 trilhões, em 1960 (calculado em dólares de 2008); para US$ 23,9 trilhões (1996), chegando em US$ 30 trilhões (2006) e, em US$ 41 trilhões, em 2012.
Mais, o gasto mundial anual em armamentos e equipamentos bélicos se aproxima de US$ 900 bilhões, enquanto apenas US$ 9 bilhões (portanto, 1% do que as grandes potências gastam para matar gente inocente) seriam suficientes para levar água e saneamento básico para toda a população mundial.
Com produtos com vida útil cada vez menor, continuamos esbanjando estupidez e consumindo, sem necessidade, mais e mais.  Com especial grau de sadismo, exterminamos, cotidianamente, espécies de peixes, plantas e animais, matando junto com elas o equilíbrio tão necessário à vida e as pesquisas. 

cena do filme

Sem perceber ou não acreditando que estamos cavando nossas próprias sepulturas, adaptamos com perfeição “Blade Runner” para o mundo atual.  Pobre Planeta, terra de tolos. Não imaginam os imbecis quão inútil é acumular vinte ou trinta trilhões se só temos uma vida para gastar, um Planeta para morar, e que, breve breve, seremos todos iguais.
No avesso do avesso do avesso do avesso, a racionalidade irracional dos humanos talvez explique porque os animais, irracionais por natureza, sejam mais racionais que nós humanos. 
Saudações sustentáveis
Odilon de Barros

Vida boa e sustentável à beira da Floresta Amazônica



No meio da mata, surgem casas de alto padrão. Da janela de uma delas, uma moderna mansão de dois andares, o engenheiro civil Arthur Pinheiro da Costa Ramos Neto, de 34 anos, tem uma vista privilegiada: a Floresta Amazônica. O condomínio em que vive está em uma área de quatro milhões de metros quadrados, duas vezes o tamanho do principado de Mônaco, cravada na região do Tarumã, em Manaus, capital do Amazonas. “Acordar com a vista para a floresta é impagável. Tenho que sentir essa paz e todo dia olhar essa exuberância”, conta sorrindo. “Tem o canto dos passarinhos, os macacos passando de um lado para o outro, preguiça, arara, cobra.”
Piscina cercada por área de floresta em Manaus.
foto: Gabriel Bonis
publicado originalmente carta capital